O Estado da Nação e as Políticas Públicas 2022
O debate sobre políticas públicas em Portugal é frequentemente superficial, marcado pelo imediatismo e centrado em temas de curto prazo.
O relatório O Estado da Nação e Políticas Públicas, uma iniciativa do IPPS-Iscte, publicado anualmente aquando do debate parlamentar do Estado da Nação e que teve a sua primeira edição em 2019, tem como propósito promover uma discussão qualificada sobre as intervenções públicas que afetam o desenvolvimento estrutural do país.
A atual edição passa em revista as grandes áreas da governação, tendo em conta os problemas estruturais e tendências recentes do país, assim como alguns dos legados da pandemia que estão por resolver. São, também, analisadas um conjunto de iniciativas de política pública que procuram dar-lhes resposta nesta fase de recuperação.
Pode consultar o relatório completo no botão localizado no lado direito da página.
Poderá, ainda, consultar o relatório, capítulo a capítulo, nos separadores seguintes:
Autor: Ricardo Paes Mamede (Iscte ‒ Instituto Universitário de Lisboa, Dinâmia’CET‑Iscte)
Consulte o capítulo completo AQUI.
Autores: Gonçalo Santinha (Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas, Universidade de Aveiro) & Julian Perelman (Escola Nacional de Saúde Pública, Universidade Nova de Lisboa e CHRC)
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Destaque:
"O risco de não aceder a uma consulta por razões financeiras é de 6% para os mais ricos e de 26% para os mais pobres."
Autora: Susana Batista (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa e CICS.NOVA)
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Destaque:
"O panorama educativo nacional é marcado por assimetrias espaciais relevantes, que devem ser tidas em conta na conceção de políticas para o setor."
Autor: Pedro Costa (Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e Dinâmia'CET-Iscte)
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Destaque:
"A pandemia veio acelerar dinâmicas de transformação dos consumos culturais, mas não explica o recuo estrutural verificado nas duas últimas décadas."
Autor: Tiago Santos Pereira (Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra)
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Destaque:
"Os portugueses foram os europeus que mais interesse demonstraram em novos desenvolvimentos científicos (80%) ou descobertas médicas (70%)."
Autores: Paulo Marques (Iscte ‒ Instituto Universitário de Lisboa e Dinâmia'CET-Iscte) & Rita Guimarães (Iscte ‒ Instituto Universitário de Lisboa e Dinâmia'CET-Iscte)
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Destaque:
"A particular fragilidade dos jovens portugueses face ao desemprego prende-se, em grande parte, com a sua elevada exposição a vínculos contratuais precários."
Autor: Vítor Corado Simões (ISEG – Lisbon School of Economics and Management, Universidade de Lisboa)
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Destaque:
"A pandemia contribuiu para lógicas mais regionais de cadeias de abastecimento, abrindo outras possibilidades para a inserção dos agentes económicos portugueses em cadeias de valor."
Autor: João Vasco Lopes Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e CoLABOR)
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Destaque:
"Em 2021 registou-se o mais elevado número de entradas e de saídas na administração pública durante a última década, com destaque para o sector da saúde."
Autor: Rui Patrício (Faculdade de Direito, Universidade Nova de Lisboa e Morais Leitão)
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Destaque:
"As razões que determinam a falta de confiança na Justiça por mais de metade dos portugueses são muito diversas e precisam de ser mais estudadas."
Autor: Filipe Moura (Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa e U-Shift, CERIS)
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Destaque:
"Padrões de mobilidade regressaram ao normal depois dos confinamentos, para o bem e para o mal."
Autora: Sandra Marques Pereira (Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e Dinamia’CET-Iscte)
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Destaque:
"Entre os jovens, as desigualdades no acesso à habitação são marcadas pelas diferentes condições económicas dos pais."
Autora: Maria Fernandes-Jesus (York St John University (UK), CIS-Iscte)
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Destaque:
"Diversos sinais indicam uma crescente vitalidade de coletivos e grupos ativistas na juventude portuguesa."
Autores: Jorge Malheiros (CEG-IGOT, Universidade de Lisboa) & Lara Patrício Tavares (ISCSP – School of Social and Political Sciences, Universidade de Lisboa)
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Destaque:
"A parentalidade implica estabilidade financeira, o que para as gerações mais jovens é cada vez mais difícil de conseguir."